A Nano Art Market, marketplace que comercializa e entrega obras de arte a nível nacional, anuncia aquisição da marca Tropix, conhecida por ser uma das maiores plataformas de NFTs (token não fungível) do Brasil. A operação visa posicionar a empresa como a maior plataforma online do mercado de arte do país. Com a transação, a Nano Art Market passará a operar o marketplace Tropix e a W3Block continuará como fornecedor tecnológico da operação. A negociação promete fomentar uma área já movimentada, que segundo o relatório Hiscox Online Art Trade Report, o mercado de arte online tem sido avaliado em cerca de US$ 13.5 bilhões, representando quase o dobro do que em 2021. As duas empresas receberam aportes recentemente; a Tropix divulgou 2 milhões de dólares por parte de diversos investidores, entre eles a 2TM, holding que controla o mercado bitcoin e que, recentemente, também anunciou investimento na Nano Art Market.

Essa aquisição une duas empresas que acreditam na horizontalização do mercado de arte. Agora, passamos a contar com o maior hub de conteúdo de arte, presente em 11 plataformas diferentes: Instagram, Facebook, Youtube, TikTok, LinkedIn, Twitter, Podcast, WhatsApp, E-mail, Telegram e Discord, além da Escola Nano de Arte e Mercado, com mais de 400 alunos inscritos. Thomaz Pacheco, CEO da Nano Art Market.

Além de comercializar as obras, a Nano Art Market conta com uma tecnologia própria para realizar toda a logística de envio das obras e atendimento ao cliente e, em breve, apresentará ao mercado um software próprio para organizar todo o acervo de obras – físicas e virtuais – de mais de 55 galerias parceiras. Dentre elas, estão nomes como: Central Galeria, Galeria Jaqueline Martins, Lume Galeria, Zipper Galeria, Galeria Bolsa de Arte e Luciana Brito Galeria.

Jardim Botânico do Rio de Janeiro #3, de Flávia Junqueira

Fabio Szwarcwald, sócio da W3Block e da Tropix e que agora também passa a integrar o Conselho da Nano Art Market, afirma que o mercado de NFTs segue em expansão no Brasil devido à segurança e à transparência.

Ao longo do tempo, as pessoas vão se acostumar a comprar obras de artes digitais via contrato de NFT, que são certificadas digitalmente, com um contrato inteligente. A negociação poderá ser realizada no marketplace ou no próprio site da galeria. Estamos otimistas com esse novo cenário. Fabio Szwarcwald

Interferência, 2021, Vitoria Cribb, obra que integra o marketplace da Tropix

Com o mercado positivo e em ascensão, a operação já pisa em solo firme e se planeja para os próximos passos. “Essa união cria a maior plataforma do mercado de arte no Brasil, e neste momento, restrinjo-me apenas ao alcance nacional, pois o nosso foco é nos consolidar como uma ferramenta essencial para o mercado de arte brasileiro, mas se olharmos para fora, ainda não há no mundo outra empresa que faz o que a Nano e a Tropix estão desenvolvendo. Esperamos que, muito em breve, o nosso alcance chegue na América Latina, EUA e quem sabe, globalmente.”, afirma Pacheco.

A Nano acredita em um mercado de arte maior e mais acessível para todos. Por isso, propõe transformar, por meio da produção de conteúdo, a maneira como as pessoas se relacionam ao meio. Reúne em seu ecossistema, além dos marketplaces de obras físicas e digitais, a Escola Nano de Arte e Mercado, um completo editorial de arte e uma plataforma própria destinada a leilões de arte online. Em breve, terá um software para gestão de coleções e produtos financeiros atrelado ao mundo da arte, assim como um token próprio da Nano e a Nano Data para servir ao circuito de arte nacional.


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Publicado por:Philos

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